A ilha é o coração de Paris, a praça da catedral é o marco zero da cidade.
Partindo do ponto zero e seguindo a forma de um “escargot” (especiaria apreciada pelos franceses) a cidade se expande do primeiro ao vigésimo” arrondissement”.
Notre-Dame de Paris
O local onde hoje se encontra a catedral foi desde os tempos dos Celtas, destinado a cerimonias religiosas. No período Romano existia um templo de devoção ao Deus Júpiter e foi ali também que em 528 foi erguida uma das primeiras igrejas cristãs, a Basílica de Saint-Etienne, que foi demolida em 1163 quando começaram as obras da atual catedral, que durou mais de um século. Muito danificada durante a Revolução Francesa foi restaurada no século XIX por Viollet-le-Duc.
Joia da arquitetura Gótica, é o monumento mais visitado da França, situa-se na Île de la Cité, marco zero da cidade. A entrada na nave e na cripta é gratuita sendo cobrada a tarifa de 10 euros para o acesso às torres.
Palais de la Cité
A Conciergerie e a Saint Chapelle são os últimos vestígios do Palais de la Cité. Durante a Revolução Francesa o palácio foi tomado pelos revolucionários e serviu de prisão para a Rainha Maria Antonieta, já a capela transformou-se em área administrativa, como seus vitrais foram tapados por enormes armários, durante a revolução, acabaram por serem preservados.
Saint Chapelle
A Saint Chappelle, é considerada uma obra prima do esplendor do Gótico, foi construída por Luis IX, Saint Louis, entre os anos de 1242 e 1248, no centro do palácio, para abrigar suas relíquias da Paixão de Cristo, entre elas a coroa de espinhos, (que hoje encontrasse na Catedral de Notre Dame).
A capela é composta por dois andares, o pavimento térreo era destinado aos moradores e funcionários do palácio e o superior para a família real.
As paredes laterais e o altar-mor, desenhados pelas colunas esculpidas em pedra e o fechamento com os incríveis vitrais, formam um conjunto único junto da monumental rosácea.
Embora não exista uma menção ao arquiteto responsável pela obra, muitas vezes o nome de Perre de Montreuil é associado ao projeto. Foi reformada no século XIX pelo arquiteto Viollet-le-Duc.
Depois de 7 anos de reformas, em 2015 a capela foi reaberta com todo o seu esplendor.